Mais um texto bastante lúcido, e que descreve um pouco a actualidade nesta matéria.
"[i]Não é uma
questão de "extrema-direita". É uma questão de colectivismo e racismo
(sim, ser brando com alguém por ser negro é tanto "racismo" como o
oposto), e é o resultado de uma sociedade que nos diz que [b][font:6552=Verdana]"responsabilidade individual"[/font][/b]
é algo que não existe - todos somos vítimas, todos somos uns coitadinhos,
ninguém é senhor do seu destino, se alguém tem sucesso é "graças" à
sociedade, não a algum mérito próprio, e se alguém comete um crime é
"culpa" da sociedade, do governo, da educação que teve, etc..
[/i][color:6552=black][font:6552=Verdana]
[i]
É também uma filosofia nojenta que nos diz que somos definidos pelo
"grupo" a que supostamente pertencemos - seja pela cor da pele, seja
pela nacionalidade, seja pela classe social, seja pela cor dos olhos. Mais uma
vez, não há, nessa filosofia, espaço para escolhas pessoais, individuais. Se
faço isto, é porque sou branco, se faço aquilo, é porque sou português. Não é
porque tenho o meu próprio sentido de ética, não é porque tomo decisões eu
próprio, que por acaso não têm muitas vezes nada a ver com as dos outros
portugueses brancos.
A "esquerda" política costuma ser associada a esse tipo de
colectivismo desprezível. A "direita" prefere outro tipo de
colectivismo, não se enganem - em casos extremos dizem que o indivíduo apenas
existe para servir o Estado. Se por um lado são (e isso apoio) mais
"duros" com criminosos, também tendem a chamar "criminosos"
(ou, no caso do Bush e CIA., "terroristas") a alguém por simplesmente
não concordar com eles, ou os criticar."[/i]
[/font][/color]