Não optimista, pelo que tenho lido neste forum já deu para vermos que não somos um só. Enquanto alguns querem ver mudança, há outros que talvez por serem uns miseráveis emocionais e uns invejosos, embora de quê nem saiba bem, preferem viver na porcaria e tentar sabotar todas as iniciativas que se tomam.
A primeira reunião no café "Âncora" foi muito criticada. Por quem? Pois eu digo-lhe. Foi certamente por gente que nunca mexeu uma palha por Vale Mourão. Por quem nunca escreveu uma única carta a qualquer entidade, por quem nunca assinou uma única petição, por quem não fez rigorosamente NADA...excepto criticar, porque aqui críticos temos muito. São como os treinadores de bancada e são mais que as ervas daninhas a crescer nas zonas verdes. Aliás, SÃO as ervas daninhas de Vale Mourão.
Os moradores que tiveram a iniciativa de marcar aquela primeira reunião fizeram o que nenhum de nós fez. E fizeram-no não só por eles, mas por todos nós. Ou acham que eles não tinham mais que fazer? No entanto, a sua iniciativa foi criticada. Sei porque o ouvi eu própria.
Se muitos se queixam de Portugal, do Concelho de Sintra, de Vale Mourão, deviam-se lembrar-se que Portugal, Sintra e Vale Mourão SOMOS NÓS. Colocam as culpas nos outros e nunca assumem a sua própria culpa. Se não vamos a lado nenhum e somos ultrapassados por outros países é porque somos um povo cheio de invejosos e "mal-dizentes". E enquanto a mentalidade não mudar, não vamos a lado nenhum e continuaremos a viver, em geral, uma existência da treta. Em Portugal, em Sintra e em Vale Mourão.
Recuso-me a aceitar isto. Recuso-me a passar este legado aos meus filhos. Acredito que hajam mais a sentir-se como eu, e acredito que a nossa ânsia por mudança, por uma existência saudável e digna será mais forte que a energia negativa dos que parecem só estar bem a serem miseráveis de espírito e a tentar colocar os que os rodeiam nesse mesmo espírito de alma.
Não, optimista, infelizmente não somos um só. Somos os que querem ver a vida seguir em frente e ver mudança, e os que insistem em viver num passado que já a maioria do mundo percebeu que é obsoleto e que na verdade nunca funcionou.